O plantio de florestas com a finalidade de exploração econômica feito no Paraná atraiu a atenção de uma missão de técnicos chineses que visitou as unidades do Instituto de Florestas do Paraná, em Curitiba e Ponta Grossa. Os 11 técnicos fazem parte do Departamento de Florestas da província de Zhejiang.

A missão está em visita oficial ao Brasil a partir de um convênio com o Banco Mundial, para conhecer os mecanismos e políticas públicas de apoio e incentivo à implantação de florestas com finalidade econômicas e o desenvolvimento dos trabalhos a campo.

A visita foi dividida em duas etapas. A primeira na sede do Instituto de Florestas do Paraná, em Curitiba, onde os chineses foram apresentados aos técnicos do órgão, da Secretaria de Agricultura e Instituto Emater, que explicaram as ações desenvolvidas na área de florestas plantadas e os mecanismos de apoio aos produtores.

Depois, a comitiva visitou o núcleo Caçador do Instituto de Florestas, no município de Ponta Grossa. Lá tiveram a oportunidade de conhecer todas as fases de uma operação florestal, desde a produção de mudas até a extração final da madeira, passando pelo manejo e condução da floresta.

Eles também conheceram sistemas alternativos de manejo, como a integração do cultivo florestal e produção pecuária como opção de exploração sustentável. No local os trabalhos são feitos em parceria com a iniciativa privada.

O chefe da comitiva, Shen Zhenming, comentou que a troca de informações com o Paraná é importante para a melhoria dos serviços prestados aos produtores e que o modelo adotado aqui pode ser adaptado para a província de Zhejiang.

O INSTITUTO – aberto em janeiro de 2014, o Instituto de Florestas do Paraná é uma autarquia estadual vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e foi criado a partir da transformação da Ambiental Paraná Florestas S.A.

O Instituto tem a missão de orientar o desenvolvimento e implantação de políticas públicas voltadas para a área de florestas plantadas, bem como a gestão de florestas públicas com finalidade econômica.