Conab/PR doa alimentos para entidades carentes - 18/07/2011 18/07/2011 - 13:20

1A superintendência da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) no Paraná liberou, nesta segunda-feira (18), 117 toneladas de feijão e 20 toneladas de farinha de mandioca para o banco de alimentos da Ceasa-PR. Comprados pela Conab por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que privilegia a aquisição de produtos da agricultura familiar, serão repassados a entidades carentes e pessoas em situação de insegurança alimentar.

Essa ação faz parte de uma estratégia estabelecida pela superintendência da Conab no Paraná e pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, que tem o banco de alimentos da Ceasa-PR como entidade parceira na distribuição dos alimentos para instituições filantrópicas cadastradas em todo o Estado, explica o diretor agrocomercial da Ceasa, Eduardo Pimentel.

Segundo o superintendente da Conab-PR, Lafaete Jacomel, até o mês de abril deste ano já foram doados 273 toneladas de feijão, 15 toneladas de fubá, 40 toneladas de arroz, 62 toneladas de açúcar e 10 toneladas de farinha de mandioca. O banco de alimentos da Ceasa tem cerca de 500 entidades cadastradas no Estado, das quais 350 na região de Curitiba. “O banco de alimentos já opera com esse público através da doação de produtos que recebe dos comerciantes atacadistas”, disse.

O PAA compra produtos da agricultura familiar num limite de R$ 8.000 por ano, por agricultor. Os recursos são do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Segundo Jacomel, esses produtos fazem parte dos estoques da Conab, mas não podem ser vendidos, apenas doados.

A Conab é a empresa do governo federal que compra os produtos dos agricultores familiares e depois os repassa por meio de doação. As compras são feitas para auxiliar o pequeno agricultor a evitar prejuízos em situações de queda de preço no mercado, como no caso do feijão. O produto vem sendo adquirido desde a safra 2009/10 por R$ 87 a saca, valor acima do preço mínimo estabelecido, que é de R$ 80 a saca. O volume de compra é estabelecido conforme os limites de recursos disponíveis pelo governo federal.