Discurso de posse do secretário Norberto Ortigara 13/01/2011 - 15:47
Inicio este pronunciamento agradecendo ao Governador Beto Richa pela confiança depositada na minha equipe, formada basicamente por profissionais do setor, com sólidas formação e experiência, entusiasmados e que têm a missão de ajudar a tornar realidade os compromissos de governo no setor que é a mola mestra de nossa economia. Tenha certeza de que nos empenharemos, no limite de nossa capacidade, para promover o avanço de nossa agricultura. Sabemos que, da sua parte, não nos faltará o apoio necessário.
Agradeço, também, à carinhosa manifestação de apreço e de apoio que temos recebido das entidades que representam os agricultores, os trabalhadores rurais, as agroindústrias, os movimentos sociais. Esperamos ser merecedores dessa confiança mas digo-lhes que esse aplauso inicial os torna co-responsáveis pelo sucesso desejado. Não abrimos mão do trabalho em parceria com a OCEPAR e suas cooperativas dos diversos ramos, com a FAEP, a FETAEP, a FETRAFSUL e os sindicatos a elas vinculados, com a FEPESPAR, com a UNICAFES, com a capacidade técnica, financeira e de mobilização do sistema S (SENAR, SEBRAE, SESCOOP).
Manifesto aqui meus agradecimentos e o desejo de um trabalho eficaz, em parceria, com uma agenda em comum, também com os órgãos federais. Refiro-me, sem excluir ninguém, mais especificamente ao Ministério da Agricultura, ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, ao Ministério de Desenvolvimento Social, ao Banco do Brasil e à CEF. Nossa ação articulada facilitará a vida e levará a resultados mais amplos do que o trabalho isolado.A propósito, temos agenda já para este mês.
O novo governo tem compromissos. Sabe, perfeitamente, a relevância da atividade agrícola e agroindustrial para nossa economia. Conhece, também, com profundidade as dificuldades para seu melhor desenvolvimento. Certamente, sob a liderança legitima e autêntica de nosso governador, testado e aprovado na exitosa gestão da cidade de Curitiba, teremos um governo agregador, aberto à cooperação, transparente, perto das pessoas e dos municípios, capaz de pactuar objetivos de desenvolvimento com a sociedade, com o mercado e com o terceiro setor, que aglutinará as forças políticas, respeitando contratos e melhorando o ambiente de negócios, enfim, voltado para resultados.
Para isso, usaremos uma ferramenta importante que é o contrato de gestão. Objetivos claros, metas ousadas definidas, indicadores de avaliação e marcos de acompanhamento serão contratados entre o Governador e o Secretário, entre o Secretário e os dirigentes do sistema de agricultura e entre eles e o corpo funcional. São objetivos de governo e, portanto, contaremos com a indispensável parceira das Secretarias de Educação, Saúde, Trabalho, Assistência Social, Meio Ambiente, Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia, Infraestrutura e Logística, COPEL, SANEPAR, COHAPAR, Agência de Desenvolvimento, APPA, Agência de Fomento, BRDE. Enfim, não abrimos mão de poder contar com a cooperação de todos os órgãos de governo.
Articularemos esforços para a superação das dificuldades e eliminação de gargalos que afetam o desenvolvimento e a competitividade dos produtos e teremos claro que o consumidor de qualquer parte do mundo deve ser o destinatário de nossa produção. Para isso, precisamos ter qualidade dos produtos e transparência nos processos. Um produtor competente (mais capacitado e melhor assistido), sanidade plena (sem pragas, doenças, resíduos, etc), infraestrutura e logística eficientes (estradas, portos, ferrovias), diversificação da produção e ampliação do processamento, para agregar valor, podem melhorar nossa competitividade.
Sem a pretensão de fazer aqui um ideário, lembro a todos que nosso trabalho visa atingir 4 grandes objetivos:
1º- Melhorar a qualidade de vida no meio rural, através de ações em habitação e saneamento rural, regularização fundiária, educação, alfabetização e capacitação dos agentes, assistência social, com atenção especial aos jovens e aos idosos do campo e aos agricultores assentados.
2º- Melhorar a competitividade ao longo das cadeias e estimular novos negócios, como forma de melhorar a renda dos produtores. Trataremos com atenção as questões ligadas à intensificação da pesquisa e à disponibilização de assistência técnica de qualidade, adequado fluxo de financiamentos com aval e seguro, sanidade plena, gestão eficaz da logística, adequação da infraestrutura, apoio à arranjos organizativos e de negócios, estímulo à uma nova matriz produtiva, seja agrícola, pecuária ou florestal e ampliação da agroindustrialização.
3º-Tornar mais sustentável nosso modelo agrícola, com ações para recuperar a capacidade produtiva dos recursos naturais ( redução do impacto de agroquimicos, adequado manejo de solos e água, com gestão por microbacias, readequação e manutenção de estradas rurais, preservação da biodiversidade, proteção de nascentes, reposição florestal, etc)
4º- Promover e qualificar o abastecimento e a segurança alimentar e nutricional, com a ampliação das centrais de abastecimento e a reestruturação dos mecanismos de acesso aos alimentos, especialmente por aqueles com maior vulnerabilidade social.
Peço a cada um dos dirigentes que comigo assumem para que, de forma carinhosa, usem sua habilidade, conhecimento e experiência para a perseguição desses objetivos, estimulando e deixando aflorar as competências técnicas existentes no corpo funcional de cada entidade. Temos por desafio recuperar a capacidade das entidades públicas( SEAB, EMATER, IAPAR, CEASA, CODAPAR, CLASPAR e CPRA) e elas devem trabalhar de forma harmoniosa, sem estrelismos, cada uma fazendo bem a sua parte mas integradas num verdadeiro sistema, em que o resultado final seja maior que a simples soma das partes e que se tornem plenamente desejadas pelos produtores rurais porque têm utilidade.
Finalmente, quero manifestar minha gratidão à minha família (esposa, filhos) pela compreensão e decisivo apoio que nunca me faltaram desde que iniciei minha carreira nesta casa, há 33 anos. Agradeço também, à minha mãe, com 88 anos, até hoje agricultora familiar, que, junto com meu saudoso pai, forjou, na escola rural e no cabo da enxada, o caráter de seus 13 filhos. Com certeza ela reza e torce para que nosso trabalho tenha sucesso.
Invocar a proteção de Deus, agradecer e conclamar para o trabalho.
Agradeço, também, à carinhosa manifestação de apreço e de apoio que temos recebido das entidades que representam os agricultores, os trabalhadores rurais, as agroindústrias, os movimentos sociais. Esperamos ser merecedores dessa confiança mas digo-lhes que esse aplauso inicial os torna co-responsáveis pelo sucesso desejado. Não abrimos mão do trabalho em parceria com a OCEPAR e suas cooperativas dos diversos ramos, com a FAEP, a FETAEP, a FETRAFSUL e os sindicatos a elas vinculados, com a FEPESPAR, com a UNICAFES, com a capacidade técnica, financeira e de mobilização do sistema S (SENAR, SEBRAE, SESCOOP).
Manifesto aqui meus agradecimentos e o desejo de um trabalho eficaz, em parceria, com uma agenda em comum, também com os órgãos federais. Refiro-me, sem excluir ninguém, mais especificamente ao Ministério da Agricultura, ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, ao Ministério de Desenvolvimento Social, ao Banco do Brasil e à CEF. Nossa ação articulada facilitará a vida e levará a resultados mais amplos do que o trabalho isolado.A propósito, temos agenda já para este mês.
O novo governo tem compromissos. Sabe, perfeitamente, a relevância da atividade agrícola e agroindustrial para nossa economia. Conhece, também, com profundidade as dificuldades para seu melhor desenvolvimento. Certamente, sob a liderança legitima e autêntica de nosso governador, testado e aprovado na exitosa gestão da cidade de Curitiba, teremos um governo agregador, aberto à cooperação, transparente, perto das pessoas e dos municípios, capaz de pactuar objetivos de desenvolvimento com a sociedade, com o mercado e com o terceiro setor, que aglutinará as forças políticas, respeitando contratos e melhorando o ambiente de negócios, enfim, voltado para resultados.
Para isso, usaremos uma ferramenta importante que é o contrato de gestão. Objetivos claros, metas ousadas definidas, indicadores de avaliação e marcos de acompanhamento serão contratados entre o Governador e o Secretário, entre o Secretário e os dirigentes do sistema de agricultura e entre eles e o corpo funcional. São objetivos de governo e, portanto, contaremos com a indispensável parceira das Secretarias de Educação, Saúde, Trabalho, Assistência Social, Meio Ambiente, Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia, Infraestrutura e Logística, COPEL, SANEPAR, COHAPAR, Agência de Desenvolvimento, APPA, Agência de Fomento, BRDE. Enfim, não abrimos mão de poder contar com a cooperação de todos os órgãos de governo.
Articularemos esforços para a superação das dificuldades e eliminação de gargalos que afetam o desenvolvimento e a competitividade dos produtos e teremos claro que o consumidor de qualquer parte do mundo deve ser o destinatário de nossa produção. Para isso, precisamos ter qualidade dos produtos e transparência nos processos. Um produtor competente (mais capacitado e melhor assistido), sanidade plena (sem pragas, doenças, resíduos, etc), infraestrutura e logística eficientes (estradas, portos, ferrovias), diversificação da produção e ampliação do processamento, para agregar valor, podem melhorar nossa competitividade.
Sem a pretensão de fazer aqui um ideário, lembro a todos que nosso trabalho visa atingir 4 grandes objetivos:
1º- Melhorar a qualidade de vida no meio rural, através de ações em habitação e saneamento rural, regularização fundiária, educação, alfabetização e capacitação dos agentes, assistência social, com atenção especial aos jovens e aos idosos do campo e aos agricultores assentados.
2º- Melhorar a competitividade ao longo das cadeias e estimular novos negócios, como forma de melhorar a renda dos produtores. Trataremos com atenção as questões ligadas à intensificação da pesquisa e à disponibilização de assistência técnica de qualidade, adequado fluxo de financiamentos com aval e seguro, sanidade plena, gestão eficaz da logística, adequação da infraestrutura, apoio à arranjos organizativos e de negócios, estímulo à uma nova matriz produtiva, seja agrícola, pecuária ou florestal e ampliação da agroindustrialização.
3º-Tornar mais sustentável nosso modelo agrícola, com ações para recuperar a capacidade produtiva dos recursos naturais ( redução do impacto de agroquimicos, adequado manejo de solos e água, com gestão por microbacias, readequação e manutenção de estradas rurais, preservação da biodiversidade, proteção de nascentes, reposição florestal, etc)
4º- Promover e qualificar o abastecimento e a segurança alimentar e nutricional, com a ampliação das centrais de abastecimento e a reestruturação dos mecanismos de acesso aos alimentos, especialmente por aqueles com maior vulnerabilidade social.
Peço a cada um dos dirigentes que comigo assumem para que, de forma carinhosa, usem sua habilidade, conhecimento e experiência para a perseguição desses objetivos, estimulando e deixando aflorar as competências técnicas existentes no corpo funcional de cada entidade. Temos por desafio recuperar a capacidade das entidades públicas( SEAB, EMATER, IAPAR, CEASA, CODAPAR, CLASPAR e CPRA) e elas devem trabalhar de forma harmoniosa, sem estrelismos, cada uma fazendo bem a sua parte mas integradas num verdadeiro sistema, em que o resultado final seja maior que a simples soma das partes e que se tornem plenamente desejadas pelos produtores rurais porque têm utilidade.
Finalmente, quero manifestar minha gratidão à minha família (esposa, filhos) pela compreensão e decisivo apoio que nunca me faltaram desde que iniciei minha carreira nesta casa, há 33 anos. Agradeço também, à minha mãe, com 88 anos, até hoje agricultora familiar, que, junto com meu saudoso pai, forjou, na escola rural e no cabo da enxada, o caráter de seus 13 filhos. Com certeza ela reza e torce para que nosso trabalho tenha sucesso.
Invocar a proteção de Deus, agradecer e conclamar para o trabalho.