Governo estuda resgatar Feira do Paraná que poderá ser itinerante 14/09/2012 - 14:54
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento estuda resgatar a Feira do Paraná, de exposições agropecuárias, com o selo e o reconhecimento de evento internacional. Entre as alternativas está a implantação de um sistema itinerante entre as sociedades rurais que promovem exposições agropecuárias para que uma vez por ano cada uma delas possa receber oficialmente o nome de Feira do Paraná, com todas as obrigações e benefícios decorrentes dessa chancela.
O assunto foi tema do encontro quinta-feira (13) em Ponta Grossa entre o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e os presidentes das sociedades rurais de várias regiões do Paraná. A reunião aconteceu nas dependências do Centro de Eventos da cidade onde está sendo realizada a 35ª edição da Efapi (Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Ponta Grossa).
A ideia, disse Ortigara, é fortalecer a pecuária e feiras agropecuárias com a parceria entre o Estado e iniciativa privada para que os ganhos possam ser coletivos e beneficiar a economia e a pecuária paranaense. Para que isso ocorra, no entanto, ele pediu a colaboração das lideranças para que estimulem os pecuaristas paranaenses a melhorar o desempenho da pecuária de corte no Estado.
Ortigara afirmou que o desempenho da pecuária de corte no campo está ruim e a Secretaria da Agricultura colocou em discussão o projeto Carne Paraná, um programa de estímulo à produção de carne para ser implementado em parceria com os pecuaristas. Além disso, a secretaria está apostando no sistema de integração lavoura, pecuária e floresta, que aumenta a produtividade e ainda conta com recursos de linhas de crédito como do programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), cujas taxas de juros estão bastante atrativas para a atividade produtiva.
O zootecnista do Instituto Emater, Luiz Fernando Brondani, disse que o Paraná está importando carne para complementar o abastecimento interno e os frigoríficos estão ociosos por falta de escala de produção. Hoje a pecuária como se pratica na média do Estado, sem o uso de tecnologia, não compete com os grãos e muitos produtores estão deixando a atividade para o plantio de lavouras.
Segundo Brondani, existem iniciativas de produtores e empresas que estão recorrendo à tecnologia para a atividade da pecuária de corte e todos com bons resultados. “Temos casos em que a pecuária de corte, se bem conduzida, está rendendo mais do que a soja mesmo com esse preço elevado do grão”, disse.
A Feira do Paraná foi realizada até o ano 2000 no Parque de Exposições Castelo Branco, hoje denominado Parque da Ciência Newton Freire Maia, no município de Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, em caráter internacional, com o reconhecimento do Ministério da Agricultura. Foi suspensa por imposição do Ministério Público que alegou defesa de normas ambientais a serem seguidas após a região ser declarada Área de Preservação Ambiental (APA) do Iraí onde fica um dos reservatórios que abastece Curitiba.
PROPOSTAS - Segundo a proposta, a Secretaria estadual da Agricultura vai apoiar parte dos investimentos em adequações que devem ser feitos nos parques de exposições para que possam receber o selo de uma feira internacional e também para que ocorra uma presença mais técnica nas negociações das feiras, disse Ortigara. Segundo ele, a exposição de Londrina, que vai se realizar em abril de 2013, já poderia ser a primeira a receber essa chancela e, nos próximos anos, as demais exposições.
A proposta será melhor elaborada pela diretoria técnica do Instituto Emater e depois apresentada aos presidentes de sociedades rurais. Ele adiantou que as entidades terão que assumir um compromisso com a secretaria e Emater para o cumprimento de diversos requisitos e adequações, inclusive de ordem sanitária, necessários para a implantação de uma feira internacional, conforme as exigências feitas pelo Ministério da Agricultura.
Participaram do encontro com o secretário os presidentes da Sociedade Rural do Paraná (Londrina) Moacir Sgarioni; da Sociedade Rural de Guarapuava, Johann Zuber Junior, da Sociedade Rural dos Campos Gerais, Sandra Queiroz, da Sociedade Rural Vale do Iguaçu, Fabio de Godoy, do Sindicato de Produtores Rurais de Campo Mourão, Nelson Teodoro de Oliveira, as lideranças das sociedades rurais de Londrina, Ponta Grossa, Guarapuava, Dois Vizinhos, Campo Mourão, o diretor técnico do Instituto Emater, Natalino Avance de Souza, o zootecnista do Instituto Emater, Luiz Fernando Brondani.




O assunto foi tema do encontro quinta-feira (13) em Ponta Grossa entre o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e os presidentes das sociedades rurais de várias regiões do Paraná. A reunião aconteceu nas dependências do Centro de Eventos da cidade onde está sendo realizada a 35ª edição da Efapi (Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Ponta Grossa).
A ideia, disse Ortigara, é fortalecer a pecuária e feiras agropecuárias com a parceria entre o Estado e iniciativa privada para que os ganhos possam ser coletivos e beneficiar a economia e a pecuária paranaense. Para que isso ocorra, no entanto, ele pediu a colaboração das lideranças para que estimulem os pecuaristas paranaenses a melhorar o desempenho da pecuária de corte no Estado.
Ortigara afirmou que o desempenho da pecuária de corte no campo está ruim e a Secretaria da Agricultura colocou em discussão o projeto Carne Paraná, um programa de estímulo à produção de carne para ser implementado em parceria com os pecuaristas. Além disso, a secretaria está apostando no sistema de integração lavoura, pecuária e floresta, que aumenta a produtividade e ainda conta com recursos de linhas de crédito como do programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), cujas taxas de juros estão bastante atrativas para a atividade produtiva.
O zootecnista do Instituto Emater, Luiz Fernando Brondani, disse que o Paraná está importando carne para complementar o abastecimento interno e os frigoríficos estão ociosos por falta de escala de produção. Hoje a pecuária como se pratica na média do Estado, sem o uso de tecnologia, não compete com os grãos e muitos produtores estão deixando a atividade para o plantio de lavouras.
Segundo Brondani, existem iniciativas de produtores e empresas que estão recorrendo à tecnologia para a atividade da pecuária de corte e todos com bons resultados. “Temos casos em que a pecuária de corte, se bem conduzida, está rendendo mais do que a soja mesmo com esse preço elevado do grão”, disse.
A Feira do Paraná foi realizada até o ano 2000 no Parque de Exposições Castelo Branco, hoje denominado Parque da Ciência Newton Freire Maia, no município de Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, em caráter internacional, com o reconhecimento do Ministério da Agricultura. Foi suspensa por imposição do Ministério Público que alegou defesa de normas ambientais a serem seguidas após a região ser declarada Área de Preservação Ambiental (APA) do Iraí onde fica um dos reservatórios que abastece Curitiba.
PROPOSTAS - Segundo a proposta, a Secretaria estadual da Agricultura vai apoiar parte dos investimentos em adequações que devem ser feitos nos parques de exposições para que possam receber o selo de uma feira internacional e também para que ocorra uma presença mais técnica nas negociações das feiras, disse Ortigara. Segundo ele, a exposição de Londrina, que vai se realizar em abril de 2013, já poderia ser a primeira a receber essa chancela e, nos próximos anos, as demais exposições.
A proposta será melhor elaborada pela diretoria técnica do Instituto Emater e depois apresentada aos presidentes de sociedades rurais. Ele adiantou que as entidades terão que assumir um compromisso com a secretaria e Emater para o cumprimento de diversos requisitos e adequações, inclusive de ordem sanitária, necessários para a implantação de uma feira internacional, conforme as exigências feitas pelo Ministério da Agricultura.
Participaram do encontro com o secretário os presidentes da Sociedade Rural do Paraná (Londrina) Moacir Sgarioni; da Sociedade Rural de Guarapuava, Johann Zuber Junior, da Sociedade Rural dos Campos Gerais, Sandra Queiroz, da Sociedade Rural Vale do Iguaçu, Fabio de Godoy, do Sindicato de Produtores Rurais de Campo Mourão, Nelson Teodoro de Oliveira, as lideranças das sociedades rurais de Londrina, Ponta Grossa, Guarapuava, Dois Vizinhos, Campo Mourão, o diretor técnico do Instituto Emater, Natalino Avance de Souza, o zootecnista do Instituto Emater, Luiz Fernando Brondani.



