Governo fecha parceria com municípios para desenvolvimento do Arenito Caiuá - 15/07/2011 15/07/2011 - 15:50

Segundo Ortigara, com o termo de adesão as prefeituras confirmam sua participação em ações de desenvolvimento da região consideradas prioritárias pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento: fomento à bovinocultura de leite, avicultura de corte, mandioca, cultivos florestais, recuperação e conservação de solos. Essas atividades foram as escolhidas para receber apoio do governo, como forma de impulsionar o desenvolvimento do Noroeste do Paraná.
O projeto de desenvolvimento agropecuário do Arenito Caiuá é uma iniciativa que envolve recursos do Banco do Brasil para financiar ações da Secretaria da Agricultura e suas empresas vinculadas, como Emater e Iapar – que atuarão na assistência técnica e na pesquisa. As prefeituras também vão se envolver, levando os programas até os produtores, especialmente os pequenos e médios, ligados a cooperativas e sindicatos.
ARENITO – O Noroeste do Paraná abrange 107 municípios, representando cerca de 16% da área territorial do Estado O objetivo da parceria é transformar a região em área de produção sustentável e geradora de renda e emprego.
O programa de desenvolvimento do Arenito Caiuá vai financiar, com valores que variam de R$ 150 mil a R$ 2 milhões, as principais atividades produtivas nos municípios. A meta é atender produtores de todos os portes, cooperativas com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 10,5 milhões e fundações sem fins lucrativos.
O governo do Estado terá a função de prestar apoio aos produtores para que invistam os recursos nas cadeias produtivas da região, com assistência técnica adequada para manejar o maquinário e o solo.
Norberto Ortigara disse que o Paraná irá agregar ao setor produtivo estadual uma de suas últimas áreas que não estão sendo devidamente exploradas com tecnologia e qualidade. “O Noroeste tem um grande potencial produtivo, mas necessita de apoio dos governantes. O governo será um parceiro dos produtores com apoio técnico e tecnológico”, afirmou.