Ortigara negocia fim da greve dos servidores do Iapar 19/11/2013 - 16:20

foto/seabO secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, recebeu nesta terça feira (19) os sindicalistas que representam os servidores do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), que estão em greve desde o dia 12 de novembro. A intenção do secretário é avançar numa negociação para o encaminhamento para a Assembleia Legislativa de um projeto de lei que reformula o plano de cargos e salários para os servidores do órgão.

O encontro foi acompanhado pelo diretor presidente do Iapar, Florindo Dalberto, pelo diretor de Recursos Humanos Adelar Motter e pelo diretor de Administração e Finanças Altair Dorigo e pelo diretor geral da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Otamir Cesar Martins.

Atendendo pedido dos próprios sindicalistas, o secretário Ortigara negociou com a secretaria da Administração, Dinorah Botto Portugal Nogara, um esforço concentrado para apressar a tramitação do anteprojeto de lei nas esferas administrativas do governo do Estado até ser enviado à Assembleia Legislativa. Mas condicionou essa proposta ao retorno imediato dos servidores.

A proposta vai ser avaliada em assembleia a ser realizada na manhã desta quarta-feira (20) em Londrina.

Para Ortigara, essa greve é precipitada e desnecessária, tendo em vista todas as negociações e o entendimento do governo que prevê encaminhar o projeto de lei para a Assembleia Legislativa. Porém, atualmente há a necessidade de adequar a folha de pagamento aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Qualquer negociação fora disso vamos induzir o governador a praticar improbidade administrativa”, disse o secretário.

A posição do governo – explicou - é adequar a folha de pagamento aos limites da LRF e em seguida dar andamento às negociações pendentes, entre elas o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Iapar. Segundo Ortigara, o governo reconhece a importância do trabalho da pesquisa agropecuária para o Estado e por isso ele está negociando com os servidores, reiterou.

Mas explicou que o processo de encaminhamento de um projeto de lei dessa natureza é demorado porque precisa ser submetido a vários procedimentos administrativos para se tornar legal. “Isso é para garantia dos próprios servidores e em nenhum momento recuamos desse propósito”, afirmou. “Aos poucos vamos cumprindo a palavra empenhada com os servidores”, acrescentou.

Participaram do encontro os sindicalistas Ricardo Moura, presidente do Sindpar - Sindicato dos Servidores Publicos Estadual na Area de Pesquisas Agrícolas e Agropecuarias do Estado do Paraná; Denilson Fantin do Sintea-PR – Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Nível Médio do Estado do Paraná e do Senge – Sindicato dos Engenheiros.

foto/seab