Secretaria da Agricultura orienta sobre raiva bovina - 07/06/2011 07/06/2011 - 16:10

Mais de 100 produtores compareceram à reunião, ocasião em que a Prefeitura distribuiu a vacina contra a raiva. Pela Secretaria da Agricultura estiveram presentes o chefe do Núcleo Regional de Curitiba, Edmar Leduc; o médico veterinário Gerson Goularte; o supervisor técnico regional, Marcos Antunes, e o técnico em Manejo em Meio Ambiente Emerson Mendes.
De acordo com os técnicos do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis), vários fatores contribuem para a ocorrência de casos da doença. Entre eles estão a falta de notificação à Secretaria da Agricultura por parte dos proprietários de animais e a falta da vacinação, recomendada nas regiões endêmicas para a raiva.
Nos animais de criação, a vacinação é feita a partir dos três meses de idade, com reforço após 30 dias, e depois uma vez por ano. “É importante que os produtores vacinem principalmente os animais jovens porque a raiva não tem cura, além de ser uma zoonose, ou seja, passa dos animais para o homem”, disse Pierre. Por este motivo, as pessoas que tiveram contato com animal positivo para a raiva são encaminhadas à Secretaria da Saúde, que avaliará a necessidade ou não de vacinação pós-exposição.
NOTIFICAÇÃO – Segundo a responsável pela área de Raiva da Secretaria Estadual da Agricultura, Elzira Jorge Pierre, é muito importante que os produtores notifiquem a presença de sintomatologia nervosa em animal vivo, ou que tenha morrido com esses sintomas, bem como a existência de abrigos de morcegos em sua propriedade ou nas redondezas.
A Secretaria da Agricultura recomenda aos agricultores que avisem os Núcleos Regionais e as Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV) sobre a existência de abrigos de morcegos hematófagos, que podem ser bueiros, casas abandonadas, ocos de árvores, cavernas e outros locais. “O Defis dispõe de equipes treinadas para fazer o controle da população desses morcegos, que é uma das ações recomendadas pelo Ministério da Agricultura para o controle da doença”, afirma Elzira.
Ela esclarece que para os trabalhos de captura e monitoramento dos morcegos, os técnicos são previamente vacinados contra a raiva e fazem uso de equipamentos de proteção individual.