Secretário da Agricultura pede ajustes no Plano Safra 2016/2017 11/07/2016 - 16:10
Taxas de juros mais competitivas a médio prazo, ampliação de limites de financiamento, especialmente em investimentos, aperfeiçoamento do seguro rural e agilidade na inspeção agropecuária. Estas são algumas das propostas para aperfeiçoar o Plano Safra 2016/2017. Com lideranças rurais, a Secretaria de Estado da Agricultura e dos Abastecimento elaborou um documento com várias sugestões ao governo federal.
O secretário Norberto Ortigara defende que a retomada do crescimento do País depende da competitividade da agricultura. “Quem tem um negócio a céu aberto, sujeito a riscos de mercado, precisa de crédito diferenciado e mais segurança na hora de plantar”, diz Ortigara.
Em julho, quando os agricultores paranaenses estão se preparando para a safra de verão, surge a preocupação com um dos grandes gargalos para o planejamento do agronegócio: a falta de políticas públicas de longo prazo. Em outros países, como nos Estados Unidos, os programas da agricultura são feitos para períodos quinquenais e não anuais, o que dá mais segurança ao produtor na hora de tomar as decisões.
RISCO RURAL - As mudanças climáticas também são uma grande preocupação dos produtores e as lideranças pedem que seja fortalecido o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. “Os valores previstos para 2016 são de apenas R$ 400 milhões, que não cobrem 10% da área agrícola do país”, destaca o documento.
O presidente da Ocepar, José Roberto Ricken defende a universalização do seguro rural, para que mais produtores possam aderir. “Se cresce o número de segurados, o valor fica mais acessível”.
Mas os riscos agrícolas não se restringem ao meio físico e biológico. Os mercados também estão sujeitos a grandes variações de preços. Por se tratar de um produto básico, essencial à vida, a demanda de alimentos está sempre presente. Por outro lado, a oferta destes produtos demora a responder a estímulos de preços, pois tem ciclo de produção longo.
Ortigara destacou como exemplo a preocupação com a questão da redução da área de trigo neste ano, porque o produtor optou pelo milho que está remunerando melhor. “Precisamos ter mecanismos que possam sustentar preços e não termos falta de produtos essenciais”, diz ele.
Uma das propostas é reajustar os preços da Política de Garantia de Preços Mínimos conforme o aumento do custo de produção e divulgar os novos preços mínimos com pelo menos 60 dias antes do plantio.
DEFESA E SANIDADE - As lideranças rurais do Paraná destacaram que a rede de laboratórios oficiais não consegue atender a demanda atual de exames e testes para controle de doenças. O Brasil é líder na exportação de carne de franco, e depende da agilidade nos testes, por isso é necessário ampliar o número de laboratórios oficiais credenciados pelo MAPA. “ Isto vale para o leite e outros produtos de origem animal”, diz Ortigara.
Na sanidade vegetal é crescente a preocupação com incidência da ferrugem asiática nas lavouras de soja. Os agroquímico para o controle dessa doença já não tem bons resultados. Neste sentido, foi proposto que o MAPA coordene o processo de definição do vazio sanitário e limite da data de plantio em todos os estados do País. “O Paraná já tomou suas medidas, mas é preciso que todas as regiões produtoras e até outros países adotem as mesmas medidas para evitar o avanço da doença.”
O documento com as Propostas do Estado do Paraná para as Políticas do Agronegócio Brasileiro, elaborado por Seab, Ocepar, Emater e Faep, foi apresentado ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, em reunião realizada em Curitiba, na última sexta-feira (8).
O secretário Norberto Ortigara defende que a retomada do crescimento do País depende da competitividade da agricultura. “Quem tem um negócio a céu aberto, sujeito a riscos de mercado, precisa de crédito diferenciado e mais segurança na hora de plantar”, diz Ortigara.
Em julho, quando os agricultores paranaenses estão se preparando para a safra de verão, surge a preocupação com um dos grandes gargalos para o planejamento do agronegócio: a falta de políticas públicas de longo prazo. Em outros países, como nos Estados Unidos, os programas da agricultura são feitos para períodos quinquenais e não anuais, o que dá mais segurança ao produtor na hora de tomar as decisões.
RISCO RURAL - As mudanças climáticas também são uma grande preocupação dos produtores e as lideranças pedem que seja fortalecido o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. “Os valores previstos para 2016 são de apenas R$ 400 milhões, que não cobrem 10% da área agrícola do país”, destaca o documento.
O presidente da Ocepar, José Roberto Ricken defende a universalização do seguro rural, para que mais produtores possam aderir. “Se cresce o número de segurados, o valor fica mais acessível”.
Mas os riscos agrícolas não se restringem ao meio físico e biológico. Os mercados também estão sujeitos a grandes variações de preços. Por se tratar de um produto básico, essencial à vida, a demanda de alimentos está sempre presente. Por outro lado, a oferta destes produtos demora a responder a estímulos de preços, pois tem ciclo de produção longo.
Ortigara destacou como exemplo a preocupação com a questão da redução da área de trigo neste ano, porque o produtor optou pelo milho que está remunerando melhor. “Precisamos ter mecanismos que possam sustentar preços e não termos falta de produtos essenciais”, diz ele.
Uma das propostas é reajustar os preços da Política de Garantia de Preços Mínimos conforme o aumento do custo de produção e divulgar os novos preços mínimos com pelo menos 60 dias antes do plantio.
DEFESA E SANIDADE - As lideranças rurais do Paraná destacaram que a rede de laboratórios oficiais não consegue atender a demanda atual de exames e testes para controle de doenças. O Brasil é líder na exportação de carne de franco, e depende da agilidade nos testes, por isso é necessário ampliar o número de laboratórios oficiais credenciados pelo MAPA. “ Isto vale para o leite e outros produtos de origem animal”, diz Ortigara.
Na sanidade vegetal é crescente a preocupação com incidência da ferrugem asiática nas lavouras de soja. Os agroquímico para o controle dessa doença já não tem bons resultados. Neste sentido, foi proposto que o MAPA coordene o processo de definição do vazio sanitário e limite da data de plantio em todos os estados do País. “O Paraná já tomou suas medidas, mas é preciso que todas as regiões produtoras e até outros países adotem as mesmas medidas para evitar o avanço da doença.”
O documento com as Propostas do Estado do Paraná para as Políticas do Agronegócio Brasileiro, elaborado por Seab, Ocepar, Emater e Faep, foi apresentado ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, em reunião realizada em Curitiba, na última sexta-feira (8).