Trabalho da Emater integra plataforma digital da FAO/ONU 22/03/2016 - 08:26
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) incluiu em sua plataforma digital a prática Projeto Grãos – Centro Sul de Feijão e Milho. O trabalho é uma das atividades do projeto Grãos, realizado pela Emater há 20 anos em cerca de 40 municípios da região Centro-Sul do Paraná e que envolve quase duas mil famílias com atendimento direto da empresa vinculada à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.
A inclusão do trabalho da Emater na plataforma digital da FAO/ONU foi comunicada pelo secretário executivo de programas da instituição para a região Sul do Brasil, Pedro Miguel Costa. O trabalho já está disponível para acesso na plataforma de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável da FAO/ONU no endereço eletrônico www.boaspraticas.org.br. Em breve, estará disponível também nos idiomas inglês, espanhol e francês.
O projeto Milho e Feijão na região Centro-Sul executado pela Emater é um dos casos de grandes resultados junto ao produtor. “Graças à orientação que o agricultor recebe dos técnicos da Emater, vem sendo possível elevar a produtividade do feijão e milho em níveis acima do dobro da média no Paraná e no Brasil”, disse o presidente da Emater, Rubens Niederheitmann.
“A consequência do trabalho impacta diretamente no aumento da renda da propriedade”, acrescentou Niederheitmann. Uma demonstração dos benefícios pode ser vista na semana passada, quando a Emater promoveu um dia de campo sobre o tema. Cerca de 1,5 mil agricultores foram à Estação Experimental da Fundação ABC, em Ponta Grossa, para conhecer as novidades tecnológicas desenvolvidas para as duas culturas. O evento fez parte da 17ª Semana Técnica de Feijão e Milho e contou com a participação do secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
O dia de campo foi promovido pela Secretaria de Estado da Agricultura e Emater, em parceria com o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Embrapa, Syngenta e Fundação ABC. Nele, os agricultores conheceram técnicas como sementes geneticamente melhoradas, práticas de controle de pragas e ervas invasoras, soluções para a realização do plantio direto com qualidade e iniciativas de boas práticas capazes de contribuir com a realização de uma agricultura mais sustentável.
TRADICIONAIS - O milho e o feijão são culturas tradicionais da agricultura familiar paranaense. Nas últimas décadas, as duas atividades apresentaram boa evolução tecnológica no Estado, com aumento de produtividade e produção. No entanto, experiências da pesquisa oficial mostram que existe muito espaço para avançar, com resultados que levam ao aumento do rendimento das lavouras e, principalmente, da renda do produtor.
É com base neste diagnóstico que a Emater, com organizações parceiras, trabalha no projeto Grãos para o Centro-Sul do Estado, atendendo produtores de milho e feijão. Para atingir o objetivo, a Emater utiliza metodologia especial da extensão rural. Seleciona na comunidade um agricultor colaborador. Ele cede a propriedade para a implantação de uma lavoura de feijão e milho que será conduzida com tecnologia de ponta. Durante a fase de desenvolvimento, a mesma lavoura é usada pelos técnicos para reunir outros produtores vizinhos. Em reuniões práticas ou dias de campo, todos podem conferir, na prática, o resultado da aplicação de cada tecnologia. Foram instaladas cerca de 150 unidades com essa característica.
RESULTADOS - A comparação dos dados médios de produtividade das lavouras usadas como modelo com as médias estadual e nacional pode resumir a importância do projeto e o seu potencial de influência sobre os produtores visitantes.
Na safra 2013/2014, nas unidades demonstrativas, os produtores atendidos pela Emater colheram, em média, 3,9 mil quilos de feijão por hectare, enquanto que no Estado o índice ficou em 1,5 mil quilo e a no Brasil mil quilos por hectare. Os produtores de milho colheram nas unidades demonstrativas 12,7 mil quilos de grãos por hectare, na média. No Paraná o número ficou em 6,1 mil quilos e no Brasil 5 mil quilos por hectare. Todo o trabalho é feito levando em conta a necessidade de preservação dos recursos naturais.
Para o secretário Norberto Ortigara, os recursos obtidos com o aumento da renda na propriedade podem ser investidos em bens que melhorem as condições de vida da família e a infraestrutura de produção ou, ainda, para implantar novas culturas, como a fruticultura ou a olericultura, capazes de dar um retorno econômico maior por área cultivada.
A inclusão do trabalho da Emater na plataforma digital da FAO/ONU foi comunicada pelo secretário executivo de programas da instituição para a região Sul do Brasil, Pedro Miguel Costa. O trabalho já está disponível para acesso na plataforma de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável da FAO/ONU no endereço eletrônico www.boaspraticas.org.br. Em breve, estará disponível também nos idiomas inglês, espanhol e francês.
O projeto Milho e Feijão na região Centro-Sul executado pela Emater é um dos casos de grandes resultados junto ao produtor. “Graças à orientação que o agricultor recebe dos técnicos da Emater, vem sendo possível elevar a produtividade do feijão e milho em níveis acima do dobro da média no Paraná e no Brasil”, disse o presidente da Emater, Rubens Niederheitmann.
“A consequência do trabalho impacta diretamente no aumento da renda da propriedade”, acrescentou Niederheitmann. Uma demonstração dos benefícios pode ser vista na semana passada, quando a Emater promoveu um dia de campo sobre o tema. Cerca de 1,5 mil agricultores foram à Estação Experimental da Fundação ABC, em Ponta Grossa, para conhecer as novidades tecnológicas desenvolvidas para as duas culturas. O evento fez parte da 17ª Semana Técnica de Feijão e Milho e contou com a participação do secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
O dia de campo foi promovido pela Secretaria de Estado da Agricultura e Emater, em parceria com o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Embrapa, Syngenta e Fundação ABC. Nele, os agricultores conheceram técnicas como sementes geneticamente melhoradas, práticas de controle de pragas e ervas invasoras, soluções para a realização do plantio direto com qualidade e iniciativas de boas práticas capazes de contribuir com a realização de uma agricultura mais sustentável.
TRADICIONAIS - O milho e o feijão são culturas tradicionais da agricultura familiar paranaense. Nas últimas décadas, as duas atividades apresentaram boa evolução tecnológica no Estado, com aumento de produtividade e produção. No entanto, experiências da pesquisa oficial mostram que existe muito espaço para avançar, com resultados que levam ao aumento do rendimento das lavouras e, principalmente, da renda do produtor.
É com base neste diagnóstico que a Emater, com organizações parceiras, trabalha no projeto Grãos para o Centro-Sul do Estado, atendendo produtores de milho e feijão. Para atingir o objetivo, a Emater utiliza metodologia especial da extensão rural. Seleciona na comunidade um agricultor colaborador. Ele cede a propriedade para a implantação de uma lavoura de feijão e milho que será conduzida com tecnologia de ponta. Durante a fase de desenvolvimento, a mesma lavoura é usada pelos técnicos para reunir outros produtores vizinhos. Em reuniões práticas ou dias de campo, todos podem conferir, na prática, o resultado da aplicação de cada tecnologia. Foram instaladas cerca de 150 unidades com essa característica.
RESULTADOS - A comparação dos dados médios de produtividade das lavouras usadas como modelo com as médias estadual e nacional pode resumir a importância do projeto e o seu potencial de influência sobre os produtores visitantes.
Na safra 2013/2014, nas unidades demonstrativas, os produtores atendidos pela Emater colheram, em média, 3,9 mil quilos de feijão por hectare, enquanto que no Estado o índice ficou em 1,5 mil quilo e a no Brasil mil quilos por hectare. Os produtores de milho colheram nas unidades demonstrativas 12,7 mil quilos de grãos por hectare, na média. No Paraná o número ficou em 6,1 mil quilos e no Brasil 5 mil quilos por hectare. Todo o trabalho é feito levando em conta a necessidade de preservação dos recursos naturais.
Para o secretário Norberto Ortigara, os recursos obtidos com o aumento da renda na propriedade podem ser investidos em bens que melhorem as condições de vida da família e a infraestrutura de produção ou, ainda, para implantar novas culturas, como a fruticultura ou a olericultura, capazes de dar um retorno econômico maior por área cultivada.