Comercialização de ostras e mexilhões está liberada em Guaratuba 08/04/2025 - 17:06

A comercialização e o consumo de moluscos bivalves, que englobam ostras, mexilhões, vieiras e berbigões na área de Cabaraquara, município de Guaratuba, no Litoral do Paraná, foram liberados. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) informou em Nota Técnica que os índices de ficotoxina ácido ocadáico estão adequados.
As novas coletas foram realizadas nos dias 31 de março e 3 de abril. “Apresentaram resultados dentro dos limites permitidos para consumo humano”, diz a Nota. “Diante disso, a interdição foi revogada, estando a área novamente apta para a atividade de extração e comercialização”.

A interdição tinha sido realizada em 31 de março, aguardando que que dois testes laboratoriais consecutivos apresentassem resultados dentro do limite permitido. A Adapar continuará monitorando as condições sanitárias no litoral para garantir a segurança dos produtos de origem aquática. 

O QUE É - A substância, chamada ficotoxina ácido ocadáico, é produzida por microalgas marinhas que servem de alimento dos moluscos. Ainda que ela não cause mal às ostras e mexilhões, elas podem provocar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia nas pessoas que consomem.

MARÉ VERMELHA – Os primeiros sinais da proliferação excessiva das algas produtoras da toxina é a mudança da coloração do mar, que fica avermelhado. O fenômeno, que é temporário, pode ser causado por mudanças nas correntes marítimas e das condições climáticas.